sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Sintam raiva de mim, apontem-me o dedo, e me julguem falso, julguem-me um traidor, reunam todos os meus erros, e joguem-nos em minha cara, me mostrem suas raivas, seus sentimentos rancorosos, e soltem tudo de ruim que tiverem de mim, pra cima de mim, fiquem a vontade e sem medo, aliviem-se, o que importa é o bem estar de vocês mesmo não é? Se for preciso, chame mais pessoas, as quais foram magoadas por algum erro meu, ou outras que simplesmente me odeiem, fiquem a vontade para passar horas e horas falando mal de mim, me julgando e condenando, lembrem dos problemas, da primeira briga, da vez que foram deixados na mão, na vez em que virei as costas, na vez em que não dei atenção quando precisaram, mas sejam justos, equilibrem a balança, e ao pensar em algo ruim, pensem também em algo bom, um momento em que fiz vocês rirem, em que eu deitei do lado de vocês, ao estarem caídos no chão, mas não quero que façam isso para me agradecer, ou para esquecer as coisas ruins, só quero que sejam justos, pensem com honestidade, reunam tudo de ruim, mas também tudo de bom, e como dizia Bob Marley [...] Então, antes de me apontar o dedo, verifique se suas mãos estão limpas. Um dia, todos vocês, entenderão o motivo de eu agir assim, só que infelizmente para alguns, será tarde demais.




Não me olhe tão orgulhoso, e diga que ando mal
Quem é você para me julgar? E a vida que levo?
Eu sei que não sou perfeito, e nem exijo ser
Então, antes de me apontar o dedo, 
verifique se suas mãos estão limpas.